quarta-feira, 28 de maio de 2008

Glossário

Amenorreia – ausência de menstruação.

Anabolizantes – substâncias que actuam como estimulantes, nomeadamente, no aumento da massa muscular.

Anemia – insuficiência do número de glóbulos vermelhos do sangue.

Apatia crónica – constante falta de energia.

Arritmia cardíaca – irregularidade do ritmo das contracções do coração.

Artrite – inflamação articular.

AVC - acidente vascular cerebral.

Balanço energético – relação entre a energia adquirida e a energia gasta pelo organismo.

Diurético - substância (normalmente medicamento) que facilita a excreção de urina.

Esteróides – substâncias hormonais estimulantes para o aumento da massa muscular.

Gastrenterologista – especialista que trata as doenças do estômago e dos intestinos.

Glândula tiróide – é uma glândula endócrina do corpo localizada no pescoço.

Hipocondria – tristeza profunda causada pela ideia de doenças imaginárias.

Iatrogénicos – efeitos secundários de uma cirurgia.

Laxante – substância que provoca contracções intestinais que levam o indivíduo a defecar.

Obstipação crónica – estado crónico, caracterizado por dificuldade em defecar; prisão de ventre.

Onerosos – procedimentos dispendiosos.

Osteoporose – porosidade excessiva dos ossos, que origina a sua fragilidade.

Palatáveis – agradáveis ao paladar.

Propensão – tendência.

Psicoterapia – técnicas terapêuticas utilizadas tanto no tratamento de situações de stress como no de desordens emocionais ou mentais e que visam o restabelecimento do equilíbrio de um indivíduo.

Supra-renal – glândula que está por cima dos rins.

Obesidade vs Publicidade


A obesidade é uma realidade em Portugal, sobretudo entre os mais jovens. Os estudos existentes apontam para uma percentagem de 31,5% dos adolescentes portugueses (entre os 9 e 16 anos) com excesso de peso. A Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN) considera que este é "um problema de saúde pública" e aponta o dedo à indústria alimentar e aos anunciantes.

A Organização Mundial de Saúde já considerou que a obesidade é a epidemia do século XXI.


Os anúncios a guloseimas, batatas fritas e refrigerantes invadem os espaços televisivos infantis, e os nutricionistas não têm dúvidas: "Para que o combate às doenças associadas aos maus hábitos alimentares seja eficaz é urgente reduzir o volume e o impacto da promoção comercial de alimentos e bebidas dirigidas às crianças."Quem está na outra ponta do problema devolve a acusação. "Acusar a indústria e a publicidade é uma forma fácil de contornar o problema. É evidente que a comunicação influencia comportamentos, mas o problema da obesidade é multidisciplinar. Envolve um conjunto de razões e a sua resolução passa por contributos e de várias entidades", argumenta Manuela Botelho, da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN). E dá alguns exemplos de boas práticas por parte dos industriais, ao mesmo tempo que defende as potencialidades da auto-regulação, referindo-se aos códigos já aprovados pelos sócios.

Um pouco de história acerca da obesidade.

A obesidade sempre esteve presente de forma marcante nos seres humanos desde os tempos da pré-história, e em muitas épocas vista como símbolo da beleza e da fertilidade. As “deusas” eram admiradas pelas suas ancas, coxas e seios volumosos, mas nesta mesma época Hipócrates, médico greco-romano, nos seus manuscritos já alertava para os perigos que a obesidade oferecia para a saúde, afirmando que a morte súbita acontecia mais em indivíduos gordos do que em magros.

Nesse mesmo período, um outro estudioso, estabeleceu uma classificação para a obesidade: a obesidade em natural (moderada) e obesidade mórbida (exagerada). Ele afirmava que a obesidade era consequência da falta de disciplina do indivíduo, por isso preconizava um tratamento que incluía: corridas, massagens, banho, descanso ou algum passatempo (lazer), e refeições com bastante comida, mas com alimentos de baixo valor calórico.

Durante o Império Romano os padrões de beleza foram se modificando, e começaram a ser mais apreciados os corpos esbeltos e magros o que obrigava as mulheres a fazerem sofridos e prolongados jejuns, porém na sociedade greco-romana as personalidades socialmente privilegiadas como artistas, nobres e políticos, tinham liberdade de manter seus hábitos alimentares excêntricos. A História da Arte modifica o conceito de beleza feminina. Com as obras do século XIII ao século XX, que retratavam corpos de damas magras e com formas delineadas, o conceito de que excesso de gordura é sinónimo de beleza cai.

Um pouco de história acerca da anorexia.

A anorexia nervosa é uma doença descrita há muitos anos e que desde sempre tem suscitado o interesse dos investigadores. As protagonistas desta história que tem atravessado séculos são na sua maioria mulheres, uma espécie de heroínas trágicas com um percurso de vida que mistura misticismo, rebeldia, dedicação e morte.

Na Idade Média, existiu o que mais tarde se veio a chamar anorexia mística, diferente da concepção moderna de anorexia, e que afectava sobretudo mulheres muito devotas à religião, como foi o caso de Catalina Bennicasa, mais tarde Santa Catarina de Siena.

A primeira descrição médica da doença foi feita em 1689 pelo inglês Norton, que a designou como "consumpção nervosa".

Só no século XIX, o francês Lasègue e o inglês Gull a identificaram claramente como entidade clínica. Lasègue acentuou a causa psiquiátrica da doença e Gull recomendou o afastamento de familiares e amigos para aumentar a eficácia do tratamento.

Em 1873 foi criado o termo Anorexia Nervosa, que ainda hoje se mantém.

Maus hábitos que afinal são bons!

“Transforme estes pecados em formas de prolongar a vida.”
Karen Evennett/Planet Syndicantion

  • Não se preocupe por ser preguiçoso.Dormir menos de 8 horas por noite perturba a capacidade do seu corpo em processar e controlar as várias hormonas relacionadas com o peso e pode contribuir para ganhar alguns quilos. Dormir 9 horas por noite em três noites consecutivas pode reverter esta situação e facilitar a perda de peso.
  • Precisa de um café para começar o dia?A cafeína é demonizada por potenciar as mudanças de humor e já foi provado que pode provocar danos arteriais a pessoas com tensão alta. No entanto, alguns estudos demonstram que as pessoas que bebem café têm menos probabilidade de ter a doença de Alzheimer.Uma dose de cafeína antes de uma sessão de exercício também pode acelerar o metabolismo no ginásio. Desde que a sua pressão sanguínea seja normal, não há problema em beber uma ou duas chávenas de café por dia.
  • Viciado incurável em chocolate.Um chocolate de qualidade (70% de cacau) tem dez vezes mais dos antioxidantes que os morangos, que estão cheios de vitaminas. É bom para a pele e também melhora a disposição e baixa a pressão sanguínea.Infelizmente, o mesmo não se pode dizer da maioria dos chocolates, que têm demasiada gordura e açúcar para serem opções saudáveis. Para melhores resultados, contente-se com dois quadrados de chocolate negro por dia.
  • Dieta vai pela janela ao fim-de-semana.Este é um hábito que pode de facto, ajudá-lo se está a tentar perder peso. Ao fim de cinco dias no seu programa de cortar calorias, o seu corpo começa a suprimir a hormona leptina. Isto diminui o metabolismo, tornando a perda de peso mais difícil. Ter dias em que come mais, como por exemplo ao fim-de-semana, ajuda a prevenir esta desaceleração do metabolismo.
  • Sempre a petiscar entre as refeições.Se gosta de ruminar, não fique muito preocupado. Não é um problema, a não ser que esteja a petiscar três refeições completas. Certifique-se que os seus snacks são saudáveis e, mostram os estudos, não irá comer demasiado às refeições. Num desses estudos, as pessoas que comeram 500 calorias diárias de amendoins durante 8 semanas não ganharam peso.Mas escolha com cuidado, 500 calorias são 122 amendoins, mas apenas 73 amêndoas, 45 nozes peca ou 25 nozes.

Qual o possível tratamento?

O tratamento da doença deve contar com apoio nutricional, para que haja um processo de reeducação alimentar, e uma assistência psicológica para que seja possível controlar o problema por completo.

Quais as consequências?

  • Carência de certos nutrientes;
  • Acumulação excessiva de algumas substâncias;
  • Desnutrição e anemia*;
  • Deficiência ou excesso de vitaminas, minerais e outros nutrientes;
  • Intolerância ou alergia a alguns alimentos;
  • Osteoporose* por carência de cálcio;
  • Problemas renais;
  • Depressões;
  • Ansiedade;
  • Hipocondria*;
  • Dores musculares;
  • Apatia crónica*;
  • Problemas com a vida social;
  • Personalidade irritadiça;
  • Insatisfação afectiva e emocional;
  • Anorexia.

Quais as causas da ortoréxia?

  • Muitos ortoréxicos foram anoréticos que, ao se recuperarem, optam por uma dieta que inclui apenas comidas que não lhes possam causar nenhum dano. O problema também pode surgir em pessoas que sofreram um trantorno obsessivo-compulsivo;

  • A obsessão pelo estado de saúde

  • O medo de engordar.

Quais os sintomas?

  • A obsessão excessiva pela qualidade dos alimentos;

  • A abstenção de alimentos gordos e com açúcar;

  • A preocupação exagerada com a confecção, a composição, a origem e a comercialização dos alimentos;

  • A leitura minuciosa dos rótulos dos alimentos;

  • A desconfiança dos restaurantes, cozinhando só para si;

  • Percorrer longas distâncias e pagar valores muito superiores ao dos alimentos comuns;

  • Dedicar grande parte do dia a decidir meticulosamente o que vai comer;

  • Evitar reuniões sociais ou jantares para não "cair em tentação" de ingerir outro tipo de produtos;

  • Falta de auto-estima e o medo do fracasso são outros condicionantes que acompanham os pacientes.

domingo, 4 de maio de 2008

Ortorexia: O que é?


Evitar alimentos gordurosos, não comer muito açucar, conhecer a procedência do que se ingere, ficar atento aos prazos de validade, e muitas outras dicas são muito frequentes nas falas dos especialistas. E levar todas elas à risca sem abrir excepções é um hábito saudável, certo? Errado.

Por incrível que pareça preocupar-se excessivamente com estas questões pode tornar-se uma doença. A ortorexia é um problema psicológico que se desenvolve com a preocupação descontrolada em manter uma dieta 100% saudável. A obsessão em consumir apenas alimentos orgânicos e o vício pelo produto natural podem desenvolver um trastorno alimentar, assim como a anorexia e a bulimia.

Esta doença caracteriza-se por uma preocupação exagerada com a alimentação. Os ortoréxicos acreditam que apenas os alimentos naturais - muitos vegetais e cereais, e ausência de carnes e enlatados - fazem bem ao organismo.

Embora estejam comprovados os benefícios deste tipo de alimentos,os ortoréxicos acabam por se prejudicar a si mesmos, por levarem a rigidez alimentar ao extremo.

Quando deixam de cumprir com com seus objectivos, são tomados por um sentimento de culpa e em seguida tornam-se ainda mais radicais, o que aponta o carácter doentio de seu comportamento.

Em suma, a alimentação à base de comidas saudáveis e naturais pode ser útil à saúde, mas quando esta forma de alimentação se torna uma obsessão, ela pode gerar prejuízos físicos e psicológicos.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Qual o tratamento possível para a vigorexia?




O tratamento da vigorexia consiste na psicoterapia que envolve uma diversa equipa de especialistas, como o nutricionista, psicólogo e psiquiatra.

Quais as consequências da vigorexia?

As consequências deste distúrbio alimentar podem ser físicas e psicológicas.


Consequências físicas:
  • Insónia;

  • Falta de apetite;

  • Cansaço constante;

  • Problemas ósseos e articulares devido ao peso excessivo;

  • Falta de agilidade;

  • Desproporção displásica entre o corpo e a cabeça;

  • Encurtamento de músculos e tendões;

  • Risco de doenças cardiovasculares;

  • Lesões hepáticas;

  • Disfunções sexuais;

  • Diminuição do tamanho dos testículos;

  • Maior propensão* do cancro da próstata;

  • Procedimentos iatrogénicos* e onerosos* como tratamentos cirúrgicos e dermatológicos.

Consequências psicológicas:

  • Sensação de fracasso;

  • Irritabilidade;

  • Desinteresse sexual;

  • Agressividade,

  • Dificuldades de concentração
  • Abandono das actividades sociais, inclusivamente o emprego.

O que leva à vigorexia?




  • Pressão de uma sociedade consumista e competitiva onde “ a imagem vale mais que mil palavras “;

  • Insegurança social causada por determinados complexos;

  • Influência de modelos culturais;

  • Baixo auto-estima;

  • Vergonha do próprio corpo;

  • Dificuldades em integrar-se socialmente;

  • Personalidade introvertida e tímida.

Quais os sintomas mais frequentes?

São vários os sinais de alerta deste distúrbio, alguns dos quais são:

  • Distorção na percepção do próprio corpo, achando-se frágeis;
  • Busca obsessiva pelo corpo perfeito, forte e musculado;
  • Obsessão pelo exercício físico, passando grande parte do tempo em ginásios;
  • Alimentação exagerada em proteínas, acompanhada de suplementos vitamínicos e de esteróides;
  • Dietas especiais;
  • Prática de tratamentos cirúrgicos e dermo-estéticos.

Vigorexia: O que é?


Este distúrbio alimentar também conhecido por Síndrome de Adónis é considerado um transtorno de linhagem obsessivo-compulsivo que consiste na prática exagerada de exercício físico, devido à distorção do esquema corporal, e na ingestão de substâncias químicas como anabolizantes* e esteróides*, para aumentar a massa muscular.


Esta doença tem maior incidência nos adolescentes e jovens do sexo masculino, que buscam a figura perfeita influenciados por modelos culturais actuais e desportistas.


Para além da obsessão com o corpo perfeito, a vigorexia produz também uma importante mudança nos hábitos e atitudes dos vigoréxicos, nomeadamente na questão alimentar, onde a mínima caloria ingerida será contabilizada e medida com a máxima atenção.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Índice de massa corporal.

O índice de massa corporal é o índice actualmente adoptado pela Organização Mundial de Saúde para definir a obesidade, sobre-peso e normalidade em adultos.


Este índice é calculado pela divisão do peso em quilos pela altura ao quadrado, ou seja, multiplicada por ela mesma. O número resultante desta divisão estabelece a classificação em relação ao seu peso, conforme a tabela.

Tratamento para a obesidade.

O método para o tratamento depende do nível da obesidade, da condição geral de saúde e motivação para perder peso. O tratamento consiste na mudança de hábito alimentar, na actividade física e, em casos extremos recorrer a medicamentos ou cirurgia.



  • Mudança de hábito alimentar: uma dieta hipocalórica (poucas calorias) e balanceada (com todos os nutrientes necessários) deve ser a indicada pois satisfaz as necessidades nutricionais, permite a perda de 0.5kg a 1kg por semana, é económica, de fácil preparo, adapta-se ao estilo de vida de qualquer pessoa e permite a reeducação alimentar.



  • Actividade física: tanto a actividade física programada como a não programada devem ser incentivadas, pois o exercício acelera a perda de peso. Além da preservação da massa muscular, o aumento da auto-estima do obeso é um benefício. A actividade física deve ser adequada para cada paciente.


  • Medicamentos e cirurgia: existem vários medicamentos capazes de diminuir o apetite e aumentar o gasto calórico. Porém, este tratamento deve ser apenas utilizado em casos extremos. A prevenção é sempre a melhor solução.

Consequências da obesidade.

São inúmeras as consequências da obesidade e todas elas acarretam graves e irreversíveis problemas de saúde, associados a factores de risco cardiovascular.

  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • AVC*;
  • Enfarte;
  • Cancro;
  • Artrite*;
  • Problemas respiratórios;
  • Alterações menstruais;
  • Morte prematura.

Causas da obesidade.

A imagem corporal é o nosso cartão de visita, principalmente na adolescência, onde a aparência corporal determina a aceitação num grupo. A necessidade de ser bem visto e aceite é vital para o desenvolvimento da personalidade. As causas da actual epidemia de obesidade não são claras. São várias as causas possíveis para este problema, mas destacaremos apenas quatro:

  • Excesso de ingestão: neste aspecto, a obesidade é uma doença da civilização. Actualmente, alguns têm à disposição alimentos industrializados, muito palatáveis*, e altamente calóricos. A ingestão de alimentos contendo altos teores de gordura, tem sido considerado o grande vilão causador da obesidade. 0 factor psicológico que influencia a ingestão também é muito importante. Desde pequenos que aprendemos que comida é um “prémio”, pois os acontecimentos mais importantes da nossa vida são sempre comemorados com abundância de comida. Basta nos sentirmos frustrados, stressados, angustiados, para querer uma compensação.

  • Falta de actividade física: a redução no tempo gasto em actividades físicas e o aumento desse tempo em actividades sedentárias, contribui em muito para a obesidade. Existem dois tipos de actividade física: a programada e a não programada. A actividade física programada tem aumentado nos últimos tempos, mas apenas uma pequena parcela da população, enquanto que a actividade física não programada tem diminuído na medida em que aumentam os confortos da vida moderna: comandos de TV, elevadores, automóveis, escadas rolantes, extensões de telefone por toda a casa.

  • Tendência genética: vários estudos têm demonstrado que a genética desempenha um papel fundamental na génese da obesidade. Quando os pais têm peso normal, 10% dos filhos são obesos; quando um dos pais é obeso, 50% dos filhos são obesos; e quando ambos os pais são obesos, a probabilidade de filhos obesos sobe para 80%.

  • Problemas glandulares: não são as causas mais comuns deste problema, mas devem ser mencionadas. Alterações na função da glândula tiróide* e supra-renal* podem ser responsáveis por um descontrolo hormonal que leva ao aumento descontrolado de peso.

Tipos de obesidade.

Obesidade andróide: é caracterizada pelo acumulo de gordura na porção superior do corpo e localiza-se maioritariamente nas costas e nos braços. Frequentemente está associada à hipertensão e problemas digestivos. O cansaço, a falta de ar e problemas cardíacos são uma constante neste tipo de obesidade. Na obesidade andróide, a gordura também se localiza dentro da cavidade abdominal causando uma compressão interna nos órgãos. O sedentarismo contribui para um aumento da circunferência abdominal, predispondo o indivíduo aos problemas cardíacos.



Obesidade ginóide: é caracterizada pelo acumulo de gordura na porção inferior do corpo. A maior parte da gordura localiza-se nas ancas e nas coxas. Frequentemente está associada a alterações circulatórias e hormonais. As varizes, dores nas pernas e edema são uma constante neste tipo de obesidade.



Obesidade mista: caracteriza-se pelo acumulo de gordura na porção superior e inferior do corpo de forma uniforme. Frequentemente está associada a alterações da obesidade ginóide e andróide.


terça-feira, 15 de abril de 2008

Obesidade: O que é?



Para a maioria das pessoas, obesidade, significa estar muito acima do peso, porém, o termo “acima do peso” consiste no excesso de peso corporal que inclui músculos, ossos, gordura e água. Obesidade, especificamente, refere-se ao excesso de quantidade de gordura corporal. Este excesso de gordura deve-se ao balanço energético positivo de forma crónica, isto é, uma ingestão que ultrapassa o gasto calórico.

Qual o tratamento para a bulimia?

As bulimicas ao contrário das anoréxicas não recusam o tratamento.

O tratamento, tal como acontece na anorexia, é a psicoterapia que envolve tanto o bulímico como a sua família e médicos de diversas especialidades: psicólogo, nutricionista e gastrenterologista*.

Consequências do uso de laxantes.




  • Dores de barriga persistentes;

  • Lesão nos músculos intestinais que podem causar obstipação crónica*.

Consequências da indução do vómito.

  • Fragilidade dos dentes devido à acção do ácido gástrico;
  • Face inchada devido ao inchaço das glândulas salivares;
  • Músculos fracos;
  • Lesões no fígado;
  • Ataques epilépticos.

Quais as consequências que advêm da bulimia?

  • Depressão;
  • Fadiga;
  • Irregularidade menstrual;
  • Arritmia cardíaca;
  • Problemas de esófago e estômago.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Quais as causas da bulimia?

Tal como na anorexia, todos as causas da bulimia estão associados a problemas do foro psicológico.

Algumas dessas causas são:

  • Angústia;
  • Stress;
  • Falta de auto-estima;
  • Tentativa de esquecer o sofrimento causado pela solidão;
  • Valorização do corpo magro como ideal de beleza.

Quais os sintomas da bulimia?

Os sintomas mais frequentes deste distúrbio alimentar são:

  • Ingestão exagerada de alimentos num curto espaço de tempo;

  • Vómitos auto-induzidos;

  • Dietas rigorosas;

  • Ansiedade, comportamentos obsessivos.

Bulimia: o que é?


A bulimia é um transtorno alimentar, no qual se come num curto espaço de tempo grande quantidade de comida, como de tivesse muita fome. Estes jovens perdem o controlo sob si mesmos induzindo o vómito e utilizando laxantes, ou seja, o bulímico não quer ganhar peso mas não consegue conter o impulso para comer.

Tanto podem estar no peso normal, abaixo ou acima do peso.Na sua maioria são mulheres, no final da adolescência.

Tratamento para anorexia.

A psicoterapia* é muito importante para a eficácia do tratamento desta doença. Através dela a pessoa altera os seus hábitos adquiridos e volta a alimentar-se de uma forma equilibrada.

É recomendado, também, que a família do jovem participe em sessões de terapia familiar para o auxiliar.

Quando os casos de anorexia já se encontram num estado avançado, com perigo de morte deve-se seguir o seguinte procedimento:



· Reidratar o organismo, recomeçando a alimentação à base de soros e líquidos;



· Introduzir gradualmente alimentos pastosos até chegar aos sólidos;


· A pessoa também vai precisar reaprender a conviver com os outros durante as refeições, entrar em supermercados, fazer compras, ir a festas, ou seja, voltar a lidar com o lado social da comida.

Quais as consequências da anorexia?



As consequências da anorexia podem ser físicas e psicológicas.



Consequências físicas:

· Menstruação irregular ou inexistente;
· Debilidade dos órgãos;
· Desenvolvimento de distúrbios associados à desnutrição;
· Arritmias cardíacas*;
· Perda muito rápida de peso;
· Não desenvolvem os caracteres sexuais secundários.



Consequências psicológicas:

· Desgaste emocional;
· Preocupação excessiva pela alimentação;
· Ansiedade.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Quais as causas?

Esta doença caracteriza-se essencialmente por perturbações psicológicas, estando por isso todas as causas associadas a este aspecto:

  • Vivenciar algumas dificuldades e problemas pessoais;
  • Baixa auto-estima;
  • Dúvidas acerca do seu valor pessoal com padrões elevados de exigência e responsabilidade;
  • Insegurança;
  • Dificuldade em estabelecer relações com os outros;
  • Sentem que não conseguem gerir a sua vida;
  • Conflitos sociais;
  • Pessoas vítimas de abuso físico ou sexual;
  • Depressão;
  • Baixo nível de serotonina* no cérebro.

Quais os sintomas?

São vários os sintomas deste distúrbio:


· As pacientes recusam ingerir alimentos principalmente ricos em açúcar e gorduras, restringindo por vezes a sua alimentação a um único alimento.

· Rápida perda de peso;

· Além de ingerirem pouca quantidade de comida, nunca o fazem em lugares públicos;

· Chegam a levar horas para terminarem uma simples refeição;

· Pele seca, amarelada, cabelos finos e quebradiços e aparência envelhecida;

· Presença de pilosidade;

· Desculpas frequentes para não se alimentarem;

· Prática de exercício físico em excesso;

· Amenorreia* nas raparigas e perda de erecção nos rapazes;

· Maior agressividade e irritabilidade;

· Desenvolvimento de comportamentos ritualistas à refeição;

· Não assumir a fome;

· Isolamento social;

· Vómitos;

· Utilização de laxantes* e diuréticos*.



O que para nós são sinais de alerta para os anorécticos são consequências.

Anorexia: O que é?


A anorexia é uma perturbação psicológica com implicações físicas e emocionais graves e caracteriza-se por um medo intenso de engordar. O jovem, mesmo sem nunca ter sido gordo, alimenta um desejo obsessivo de ser magro, rejeitando assim a comida.

Este distúrbio pode aparecer sozinho ou em parceria com a bulimia.

Os anorécticos quanto mais emagrecem mais se vêm gordos, desenvolvendo um ciclo vicioso que pode ser fatal.
Esta doença é muito rara na Ásia, países árabes e África, e tem maior incidência nas mulheres brancas de classe socio-económica média alta e alta.

Os "nossos" distúrbios alimentares.

São vários os distúrbios alimentares que afectam a sociedade. No entanto, decidimos destacar apenas aqueles que consideramos ter maior incidência nos jovens, sendo eles:

Anorexia;

Bulimia;

Obesidade;

Ortorexia;

Vigorexia.

Nas próximas mensagens iremos explorar cada um destes distúrbios.

quinta-feira, 6 de março de 2008

O que são distúrbios alimentares?


São doenças psiquiátricas cuja origem está na interacção de factores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais. Caracterizam-se, fundamentalmente por alterações significativas do comportamento alimentar. Devem-se à pressão cultural e ocorrem predominantemente nos países industrializados, tendo uma incidência menor nos países pouco desenvolvidos e fora do mundo ocidental.



A insatisfação e a preocupação com o peso podem contribuir, juntamente com outros factores, para um aumento da vulnerabilidade, que por sua vez pode conduzir a uma dieta radical ou à ingestão compulsiva.



A grande maioria - mais de 90% - daqueles que sofrem de transtornos alimentares são jovens. Uma das razões pelas quais esta faixa etária é mais vulnerável a esses transtornos é a tendência de fazerem regimes rigorosos para obterem a silhueta "ideal".



Os distúrbios alimentares são responsáveis pelos maiores índices de mortalidade entre todos os tipos de transtornos mentais, ocasionando a morte em mais de 10% dos pacientes.

terça-feira, 4 de março de 2008

Todos diferentes, todos iguais.


Todos nós comemos, não só porque necessitamos de o fazer, como também porque nos dá prazer. No entanto, como em qualquer comportamento humano, o modo de nos alimentarmos varia grandemente de pessoa para pessoa. Algumas pessoas comem mais, outras menos; algumas engordam com facilidade, outras não. Mas algumas pessoas chegam ao extremo de se magoarem a si mesmas, comendo em excesso ou restringindo a sua alimentação de uma forma abusiva.