Na Idade Média, existiu o que mais tarde se veio a chamar anorexia mística, diferente da concepção moderna de anorexia, e que afectava sobretudo mulheres muito devotas à religião, como foi o caso de Catalina Bennicasa, mais tarde Santa Catarina de Siena.
A primeira descrição médica da doença foi feita em 1689 pelo inglês Norton, que a designou como "consumpção nervosa".
Só no século XIX, o francês Lasègue e o inglês Gull a identificaram claramente como entidade clínica. Lasègue acentuou a causa psiquiátrica da doença e Gull recomendou o afastamento de familiares e amigos para aumentar a eficácia do tratamento.
Em 1873 foi criado o termo Anorexia Nervosa, que ainda hoje se mantém.
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