quarta-feira, 28 de maio de 2008

Um pouco de história acerca da obesidade.

A obesidade sempre esteve presente de forma marcante nos seres humanos desde os tempos da pré-história, e em muitas épocas vista como símbolo da beleza e da fertilidade. As “deusas” eram admiradas pelas suas ancas, coxas e seios volumosos, mas nesta mesma época Hipócrates, médico greco-romano, nos seus manuscritos já alertava para os perigos que a obesidade oferecia para a saúde, afirmando que a morte súbita acontecia mais em indivíduos gordos do que em magros.

Nesse mesmo período, um outro estudioso, estabeleceu uma classificação para a obesidade: a obesidade em natural (moderada) e obesidade mórbida (exagerada). Ele afirmava que a obesidade era consequência da falta de disciplina do indivíduo, por isso preconizava um tratamento que incluía: corridas, massagens, banho, descanso ou algum passatempo (lazer), e refeições com bastante comida, mas com alimentos de baixo valor calórico.

Durante o Império Romano os padrões de beleza foram se modificando, e começaram a ser mais apreciados os corpos esbeltos e magros o que obrigava as mulheres a fazerem sofridos e prolongados jejuns, porém na sociedade greco-romana as personalidades socialmente privilegiadas como artistas, nobres e políticos, tinham liberdade de manter seus hábitos alimentares excêntricos. A História da Arte modifica o conceito de beleza feminina. Com as obras do século XIII ao século XX, que retratavam corpos de damas magras e com formas delineadas, o conceito de que excesso de gordura é sinónimo de beleza cai.

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