terça-feira, 22 de abril de 2008

Qual o tratamento possível para a vigorexia?




O tratamento da vigorexia consiste na psicoterapia que envolve uma diversa equipa de especialistas, como o nutricionista, psicólogo e psiquiatra.

Quais as consequências da vigorexia?

As consequências deste distúrbio alimentar podem ser físicas e psicológicas.


Consequências físicas:
  • Insónia;

  • Falta de apetite;

  • Cansaço constante;

  • Problemas ósseos e articulares devido ao peso excessivo;

  • Falta de agilidade;

  • Desproporção displásica entre o corpo e a cabeça;

  • Encurtamento de músculos e tendões;

  • Risco de doenças cardiovasculares;

  • Lesões hepáticas;

  • Disfunções sexuais;

  • Diminuição do tamanho dos testículos;

  • Maior propensão* do cancro da próstata;

  • Procedimentos iatrogénicos* e onerosos* como tratamentos cirúrgicos e dermatológicos.

Consequências psicológicas:

  • Sensação de fracasso;

  • Irritabilidade;

  • Desinteresse sexual;

  • Agressividade,

  • Dificuldades de concentração
  • Abandono das actividades sociais, inclusivamente o emprego.

O que leva à vigorexia?




  • Pressão de uma sociedade consumista e competitiva onde “ a imagem vale mais que mil palavras “;

  • Insegurança social causada por determinados complexos;

  • Influência de modelos culturais;

  • Baixo auto-estima;

  • Vergonha do próprio corpo;

  • Dificuldades em integrar-se socialmente;

  • Personalidade introvertida e tímida.

Quais os sintomas mais frequentes?

São vários os sinais de alerta deste distúrbio, alguns dos quais são:

  • Distorção na percepção do próprio corpo, achando-se frágeis;
  • Busca obsessiva pelo corpo perfeito, forte e musculado;
  • Obsessão pelo exercício físico, passando grande parte do tempo em ginásios;
  • Alimentação exagerada em proteínas, acompanhada de suplementos vitamínicos e de esteróides;
  • Dietas especiais;
  • Prática de tratamentos cirúrgicos e dermo-estéticos.

Vigorexia: O que é?


Este distúrbio alimentar também conhecido por Síndrome de Adónis é considerado um transtorno de linhagem obsessivo-compulsivo que consiste na prática exagerada de exercício físico, devido à distorção do esquema corporal, e na ingestão de substâncias químicas como anabolizantes* e esteróides*, para aumentar a massa muscular.


Esta doença tem maior incidência nos adolescentes e jovens do sexo masculino, que buscam a figura perfeita influenciados por modelos culturais actuais e desportistas.


Para além da obsessão com o corpo perfeito, a vigorexia produz também uma importante mudança nos hábitos e atitudes dos vigoréxicos, nomeadamente na questão alimentar, onde a mínima caloria ingerida será contabilizada e medida com a máxima atenção.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Índice de massa corporal.

O índice de massa corporal é o índice actualmente adoptado pela Organização Mundial de Saúde para definir a obesidade, sobre-peso e normalidade em adultos.


Este índice é calculado pela divisão do peso em quilos pela altura ao quadrado, ou seja, multiplicada por ela mesma. O número resultante desta divisão estabelece a classificação em relação ao seu peso, conforme a tabela.

Tratamento para a obesidade.

O método para o tratamento depende do nível da obesidade, da condição geral de saúde e motivação para perder peso. O tratamento consiste na mudança de hábito alimentar, na actividade física e, em casos extremos recorrer a medicamentos ou cirurgia.



  • Mudança de hábito alimentar: uma dieta hipocalórica (poucas calorias) e balanceada (com todos os nutrientes necessários) deve ser a indicada pois satisfaz as necessidades nutricionais, permite a perda de 0.5kg a 1kg por semana, é económica, de fácil preparo, adapta-se ao estilo de vida de qualquer pessoa e permite a reeducação alimentar.



  • Actividade física: tanto a actividade física programada como a não programada devem ser incentivadas, pois o exercício acelera a perda de peso. Além da preservação da massa muscular, o aumento da auto-estima do obeso é um benefício. A actividade física deve ser adequada para cada paciente.


  • Medicamentos e cirurgia: existem vários medicamentos capazes de diminuir o apetite e aumentar o gasto calórico. Porém, este tratamento deve ser apenas utilizado em casos extremos. A prevenção é sempre a melhor solução.

Consequências da obesidade.

São inúmeras as consequências da obesidade e todas elas acarretam graves e irreversíveis problemas de saúde, associados a factores de risco cardiovascular.

  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • AVC*;
  • Enfarte;
  • Cancro;
  • Artrite*;
  • Problemas respiratórios;
  • Alterações menstruais;
  • Morte prematura.

Causas da obesidade.

A imagem corporal é o nosso cartão de visita, principalmente na adolescência, onde a aparência corporal determina a aceitação num grupo. A necessidade de ser bem visto e aceite é vital para o desenvolvimento da personalidade. As causas da actual epidemia de obesidade não são claras. São várias as causas possíveis para este problema, mas destacaremos apenas quatro:

  • Excesso de ingestão: neste aspecto, a obesidade é uma doença da civilização. Actualmente, alguns têm à disposição alimentos industrializados, muito palatáveis*, e altamente calóricos. A ingestão de alimentos contendo altos teores de gordura, tem sido considerado o grande vilão causador da obesidade. 0 factor psicológico que influencia a ingestão também é muito importante. Desde pequenos que aprendemos que comida é um “prémio”, pois os acontecimentos mais importantes da nossa vida são sempre comemorados com abundância de comida. Basta nos sentirmos frustrados, stressados, angustiados, para querer uma compensação.

  • Falta de actividade física: a redução no tempo gasto em actividades físicas e o aumento desse tempo em actividades sedentárias, contribui em muito para a obesidade. Existem dois tipos de actividade física: a programada e a não programada. A actividade física programada tem aumentado nos últimos tempos, mas apenas uma pequena parcela da população, enquanto que a actividade física não programada tem diminuído na medida em que aumentam os confortos da vida moderna: comandos de TV, elevadores, automóveis, escadas rolantes, extensões de telefone por toda a casa.

  • Tendência genética: vários estudos têm demonstrado que a genética desempenha um papel fundamental na génese da obesidade. Quando os pais têm peso normal, 10% dos filhos são obesos; quando um dos pais é obeso, 50% dos filhos são obesos; e quando ambos os pais são obesos, a probabilidade de filhos obesos sobe para 80%.

  • Problemas glandulares: não são as causas mais comuns deste problema, mas devem ser mencionadas. Alterações na função da glândula tiróide* e supra-renal* podem ser responsáveis por um descontrolo hormonal que leva ao aumento descontrolado de peso.

Tipos de obesidade.

Obesidade andróide: é caracterizada pelo acumulo de gordura na porção superior do corpo e localiza-se maioritariamente nas costas e nos braços. Frequentemente está associada à hipertensão e problemas digestivos. O cansaço, a falta de ar e problemas cardíacos são uma constante neste tipo de obesidade. Na obesidade andróide, a gordura também se localiza dentro da cavidade abdominal causando uma compressão interna nos órgãos. O sedentarismo contribui para um aumento da circunferência abdominal, predispondo o indivíduo aos problemas cardíacos.



Obesidade ginóide: é caracterizada pelo acumulo de gordura na porção inferior do corpo. A maior parte da gordura localiza-se nas ancas e nas coxas. Frequentemente está associada a alterações circulatórias e hormonais. As varizes, dores nas pernas e edema são uma constante neste tipo de obesidade.



Obesidade mista: caracteriza-se pelo acumulo de gordura na porção superior e inferior do corpo de forma uniforme. Frequentemente está associada a alterações da obesidade ginóide e andróide.


terça-feira, 15 de abril de 2008

Obesidade: O que é?



Para a maioria das pessoas, obesidade, significa estar muito acima do peso, porém, o termo “acima do peso” consiste no excesso de peso corporal que inclui músculos, ossos, gordura e água. Obesidade, especificamente, refere-se ao excesso de quantidade de gordura corporal. Este excesso de gordura deve-se ao balanço energético positivo de forma crónica, isto é, uma ingestão que ultrapassa o gasto calórico.

Qual o tratamento para a bulimia?

As bulimicas ao contrário das anoréxicas não recusam o tratamento.

O tratamento, tal como acontece na anorexia, é a psicoterapia que envolve tanto o bulímico como a sua família e médicos de diversas especialidades: psicólogo, nutricionista e gastrenterologista*.

Consequências do uso de laxantes.




  • Dores de barriga persistentes;

  • Lesão nos músculos intestinais que podem causar obstipação crónica*.

Consequências da indução do vómito.

  • Fragilidade dos dentes devido à acção do ácido gástrico;
  • Face inchada devido ao inchaço das glândulas salivares;
  • Músculos fracos;
  • Lesões no fígado;
  • Ataques epilépticos.

Quais as consequências que advêm da bulimia?

  • Depressão;
  • Fadiga;
  • Irregularidade menstrual;
  • Arritmia cardíaca;
  • Problemas de esófago e estômago.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Quais as causas da bulimia?

Tal como na anorexia, todos as causas da bulimia estão associados a problemas do foro psicológico.

Algumas dessas causas são:

  • Angústia;
  • Stress;
  • Falta de auto-estima;
  • Tentativa de esquecer o sofrimento causado pela solidão;
  • Valorização do corpo magro como ideal de beleza.

Quais os sintomas da bulimia?

Os sintomas mais frequentes deste distúrbio alimentar são:

  • Ingestão exagerada de alimentos num curto espaço de tempo;

  • Vómitos auto-induzidos;

  • Dietas rigorosas;

  • Ansiedade, comportamentos obsessivos.

Bulimia: o que é?


A bulimia é um transtorno alimentar, no qual se come num curto espaço de tempo grande quantidade de comida, como de tivesse muita fome. Estes jovens perdem o controlo sob si mesmos induzindo o vómito e utilizando laxantes, ou seja, o bulímico não quer ganhar peso mas não consegue conter o impulso para comer.

Tanto podem estar no peso normal, abaixo ou acima do peso.Na sua maioria são mulheres, no final da adolescência.

Tratamento para anorexia.

A psicoterapia* é muito importante para a eficácia do tratamento desta doença. Através dela a pessoa altera os seus hábitos adquiridos e volta a alimentar-se de uma forma equilibrada.

É recomendado, também, que a família do jovem participe em sessões de terapia familiar para o auxiliar.

Quando os casos de anorexia já se encontram num estado avançado, com perigo de morte deve-se seguir o seguinte procedimento:



· Reidratar o organismo, recomeçando a alimentação à base de soros e líquidos;



· Introduzir gradualmente alimentos pastosos até chegar aos sólidos;


· A pessoa também vai precisar reaprender a conviver com os outros durante as refeições, entrar em supermercados, fazer compras, ir a festas, ou seja, voltar a lidar com o lado social da comida.

Quais as consequências da anorexia?



As consequências da anorexia podem ser físicas e psicológicas.



Consequências físicas:

· Menstruação irregular ou inexistente;
· Debilidade dos órgãos;
· Desenvolvimento de distúrbios associados à desnutrição;
· Arritmias cardíacas*;
· Perda muito rápida de peso;
· Não desenvolvem os caracteres sexuais secundários.



Consequências psicológicas:

· Desgaste emocional;
· Preocupação excessiva pela alimentação;
· Ansiedade.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Quais as causas?

Esta doença caracteriza-se essencialmente por perturbações psicológicas, estando por isso todas as causas associadas a este aspecto:

  • Vivenciar algumas dificuldades e problemas pessoais;
  • Baixa auto-estima;
  • Dúvidas acerca do seu valor pessoal com padrões elevados de exigência e responsabilidade;
  • Insegurança;
  • Dificuldade em estabelecer relações com os outros;
  • Sentem que não conseguem gerir a sua vida;
  • Conflitos sociais;
  • Pessoas vítimas de abuso físico ou sexual;
  • Depressão;
  • Baixo nível de serotonina* no cérebro.

Quais os sintomas?

São vários os sintomas deste distúrbio:


· As pacientes recusam ingerir alimentos principalmente ricos em açúcar e gorduras, restringindo por vezes a sua alimentação a um único alimento.

· Rápida perda de peso;

· Além de ingerirem pouca quantidade de comida, nunca o fazem em lugares públicos;

· Chegam a levar horas para terminarem uma simples refeição;

· Pele seca, amarelada, cabelos finos e quebradiços e aparência envelhecida;

· Presença de pilosidade;

· Desculpas frequentes para não se alimentarem;

· Prática de exercício físico em excesso;

· Amenorreia* nas raparigas e perda de erecção nos rapazes;

· Maior agressividade e irritabilidade;

· Desenvolvimento de comportamentos ritualistas à refeição;

· Não assumir a fome;

· Isolamento social;

· Vómitos;

· Utilização de laxantes* e diuréticos*.



O que para nós são sinais de alerta para os anorécticos são consequências.

Anorexia: O que é?


A anorexia é uma perturbação psicológica com implicações físicas e emocionais graves e caracteriza-se por um medo intenso de engordar. O jovem, mesmo sem nunca ter sido gordo, alimenta um desejo obsessivo de ser magro, rejeitando assim a comida.

Este distúrbio pode aparecer sozinho ou em parceria com a bulimia.

Os anorécticos quanto mais emagrecem mais se vêm gordos, desenvolvendo um ciclo vicioso que pode ser fatal.
Esta doença é muito rara na Ásia, países árabes e África, e tem maior incidência nas mulheres brancas de classe socio-económica média alta e alta.

Os "nossos" distúrbios alimentares.

São vários os distúrbios alimentares que afectam a sociedade. No entanto, decidimos destacar apenas aqueles que consideramos ter maior incidência nos jovens, sendo eles:

Anorexia;

Bulimia;

Obesidade;

Ortorexia;

Vigorexia.

Nas próximas mensagens iremos explorar cada um destes distúrbios.